De acordo com a Energisa, entre os fatos que colaboram para o reajuste estão os custos que a distribuidora têm com a compra de energia, o transporte e os encargos setoriais. Nas residências, o efeito do reajuste será de 5,17% e nas indústrias, de 5,04%. Portanto, o reajuste médio ficou em 5,13%.
Na sexta-feira (26), a Aneel informou que a bandeira tarifária permanecerá na cor verde em setembro. Isso significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz pelo uso de termelétricas. A manutenção da bandeira verde se deve, segundo a Aneel, à evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas; o aumento de energia disponível com redução de demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
Entenda o sistema
O sistema de bandeiras tarifárias começou a valer em janeiro de 2015. O mecanismo foi criado para permitir a arrecadação imediata de recursos para cobrir gastos extras com o aumento do uso de eletricidade produzida pelas termelétricas.
A energia de termelétricas custa mais caro que a das hidrelétricas porque é produzida pela queima de combustíveis, como óleo e gás natural.
Entre o final de 2012 e o início de 2016, foi preciso aumentar o uso das termelétricas no Brasil por conta da falta de chuvas, que deixou os reservatórios das hidrelétricas nos níveis mais baixos em anos.
O sistema hoje tem três patamares, representados pelas bandeiras verde, amarela e vermelha. Na verde, não há custo adicional e, portanto, os consumidores não pagam nada a mais.
A amarela significa que houve algum aumento no custo para gerar energia e, a vermelha, que esse custo de produção está muito alto.
Se ela for amarela, o adicional é de R$ 1,50 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. Já na bandeira vermelha há 2 patamares. No patamar 1, o adicional é de R$ 3 aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. No patamar 2, a cobrança extra é de R$ 4,50 a cada 100 kWh (quilowatt-hora).
Fonte: G1/PB
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